ENEM e os palhaços subservientes

16/11/2010

0
O cartaz diz: "Contra essa palhaçada chamada ENEM". Então vão lá palhaços, entupir de dinheiro os donos de cursinhos
Já não se fazem mais estudantes como antigamente, os de hoje trabalham contra si    Viva a geração Xuxa !





Hoje estudantes protestaram contra as falhas ocorridas no ENEM. São usados e servem com subserviencia ao sistema que quer acabar com o programa que ajuda estudantes a ingressarem nas faculdades sem o auxílio de caros cursinhos preparatórios para vestibular.


Hey palhaça, sorria, você está sendo usada.

Por: Cida de Oliveira, Rede Brasil Atual


São Paulo - Desde a realização da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), data de aplicação da prova, o Ministério da Educação (MEC) está sob bombardeio. O próprio exame vem sendo questionado sistematicamente. Para o neurocientista Miguel Nicolelis, esses ataques atendem apenas a setores com interesses econômicos ou aos segmentos dedicados a barrar a ampliação de oportunidades de acesso ao ensino superior.

“Só os donos de cursinhos e aqueles que não querem a democratização do acesso à universidade podem ter algo contra o Enem”, afirma, indignado, ao Viomundo, o professor da Universidade de Duke, nos EUA, e fundador do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, no Rio Grande do Norte.

“Eu vi a entrevista do ministro Fernando Haddad ao Bom Dia Brasil, TV Globo. Que loucura! Como jornalistas que num dia falam de incêndio, no outro, de escola de samba, no outro, ainda, de esporte, podem se arvorar em discutir um assunto tão delicado como sistema educacional? Pior é que ainda se acham entendedores. Só no Brasil educação é discutida por comentarista esportivo!”, ataca

Nicolelis é um dos maiores neurocientistas do mundo. Vive há 20 anos nos Estados Unidos, onde há décadas existe um modelo de avaliação chamado teste de admissão padrão (SAT, na sigla em inglês para standart admissions test), cuja fórmula é parecida com a do Enem. O pesquisador tem três filhos, que já passaram pelo SAT.

Estavam inscritos 4,6 milhões estudantes, e 3,4 milhões submeteram-se às provas. No teste do sábado, ocorreram dois erros distintos. Um foi assumido pela gráfica encarregada da impressão. Na montagem, algumas provas do caderno de cor amarela tiveram questões repetidas, ou numeradas incorretamente ou que faltaram. Cálculos preliminares do MEC indicavam que essa falha tivesse afetado cerca de 2 mil alunos. Mas o balanço diário tem demonstrado, até agora, que são bem menos: aproximadamente 200.

O outro erro, de responsabilidade do Inep, foi no cabeçalho do cartão-resposta. Por falta de revisão adequada, inverteram-se os títulos. O de Ciências da Natureza apareceu no lugar de Ciências Humanas e vice-versa. Os fiscais de sala foram orientados a pedir aos alunos que preenchessem o cartão, de acordo com a numeração de cada questão, independentemente do cabeçalho. Inep é o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais, órgão do MEC encarregado de realizar o Enem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, o autor deste blog reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.

Rede Liberdade | Todos os direitos reservados 2013 ©
Por Elke di Barros | Conheça o blog Templates e Acessórios